Relembrando: Na semana passada depois do mau futebol apresentado pelo Palmeiras no jogo de ida contra o Atlético Mineiro, e depois do “caminhão” de criticas a Abel Ferreira, preferimos aguardar e diferentemente de nossa forma de analisar, escrevemos: “Se tudo isto for estratégia, e der certo com a classificação, iremos aplaudir” E assim foi com a coragem, com a ousadia do português. Preferindo não tomar gol no jogo de ida, e estrategicamente levando para o Mineirão o regulamento “em baixo dos braços”, pois se empatasse com gols estaria na grande final, foi o grande vencedor das semifinais. Derrubou aos “entendidos”, mostrou ser atento e corajoso, colocou “sua cabeça a premio” e depois do apito final correu, gritou, esbravejou, …enlouqueceu. E conforme escrevíamos na semana passada, estamos aqui para cumprir o prometido: PARABÉNS, ABEL FERREIRA, você venceu, ou melhor, você colocou o Verdão na Finalíssima, sua estratégia deu certo, os jogadores foram bem, mas os méritos são todos seus.
E, DEU O EMPATE: Foi um jogo diferente do primeiro, teve emoção, teve gols, teve futebol. Atlético Mineiro e Palmeiras fizeram um grande jogo, a vitória cairia bem para qualquer um dos dois que jogaram muito. A estratégia para o jogo, e agora não para os dois jogos, funcionou bem: O Atlético procurando o gol e exigindo algumas defesas de porte de Weverton, o Palmeiras com uma formação defensiva que marcava, e bem, as principais armas do Galo, os contra ataques palmeirenses assustavam a torcida atleticana, Hulk bem marcado pouco conseguia, a defesa verde se sobressaia. Em menor numero mas o Palmeiras também exigia de Everson e o futebol ficava bonito. Uma bobeada de Luan quase põe tudo a perder, mas foi salvo por Weverton, Uma ou duas chances se apresentaram nos pés de Rony e aí aparecia Everson. Primeiro tempo com o Palmeiras melhor que o Atlético, mas o Galo com mais chances de gol que o Verdão. Na segunda etapa o Galo vem para cima do Verdão e logo aos 7 minutos Vargas faz o Mineirão explodir. Cruzamento, cabeceio, e gol de Vargas. As coisas mudam e o Galo é melhor, mas faltava o gol. O 1×0 era um perigo permanente e o Palmeiras insistia, se defendia, mas também levava preocupação à defesa atleticana. Abel Ferreira mexe na equipe, e certo desta vez, entra Gabriel Veron que na sua primeira jogada, depois de lançamento de Piquerez disputa a bola na linha de fundo com um zagueiro, ganha na disputa, toca a bola para o meio da área de meta onde aparece Dudu para calar o Mineirão. Eram 23 minutos e a estratégia começava a dar certo, mas faltavam ainda, com os acréscimos concedidos, mais 27 minutos. Depois do gol o Atlético não teve a mesma tranquilidade para buscar o gol, preferiu a todo momento alçar bolas na área verde, até o zagueiro Rever colocou em campo nos minutos finais, ele que é emérito cabeceador, mas nada disso adiantava. A defesa palmeirense ganhava nos cruzamentos altos e ia se segurando no empate. São acrescidos 5 minutos, o nervosismo atrapalha aos atleticanos enquanto os zagueiros palmeirenses nada permitem. Fim de jogo, tristeza do público no estádio, alegria do lado palmeirense, e o que se vê em seguida é Abel Ferreira quase que fora de si, contido por companheiros de comissão técnica, a desabafar com gestos e gritos: Atlético Mineiro 1 x Palmeiras 1, ou seja o Palmeiras do ousado, do “maluco” Abel Ferreira estava na final que todos descreditavam, e confessamos para encerrar: Nós também… E nós que também já o criticamos em algumas ocasiões, mas não nesta preferindo aguardar, nos rendemos à sua coragem e ousadia:
PARABÉNS PALMEIRAS, PARABÉNS ABEL FERREIRA, O GRANDE VENCEDOR QUE A TODOS CALOU.
E NO APITO?: No apito, e à maneira “Libertadores” de arbitrar, como já o fora com Patricio Loustau no jogo de ida,Vilmar Roldan tomou conta do jogo com sua postura firme que inibia aos atletas. Até descumpria as regras em alguns momentos, errava feio em dois escanteios não marcados, mas nada permitia que colocasse em risco o jogo e sua arbitragem, nem mesmo um ou outro cartão amarelo não aplicado. À sua maneira cumpriu sua missão e, queiramos ou não por alguns descumprimentos, levou muito a bom termo sua missão.
RECORDE: Com o empate em Belo Horizonte o Palmeiras alcançou a marca, recorde na Libertadores, de 15 jogos sem saber o que é derrota fora de seus domínios. Foram 10 vitórias e 5 empates. Será a sexta final do Verdão na competição, e somente em premiações até aqui, colocou “apenas” 147 milhões em seus cofres, e se for campeão receberá ainda mais 80 milhões.
FINALISTA: Quem conquistou a vaga na finalíssima da Sul-americana foi o Red Bull/Bragantino ao vencer no Paraguai o Libertad, no Defensores del Chaco, pela contagem de 3×1. Cuello duas vezes e Artur uma fizeram os gols do Toro Loko que pela primeira vez na sua história chega a uma final continental. Aguardaria agora o vencedor de Atlético Paranaense e Peñarol, do Uruguai, para a grande final. Esteve no apito o argentino Nestor Pitana, agora careca….
CULTURA: Durante a semana ficamos impressionados, ouvindo uma entrevista à Radio Bandeirantes, de como é culto, bem preparado e acima de tudo inteligente o jogador Giovani, recém contratado do Corinthians. Um português perfeito, opiniões claras e até mesmo contrariando opiniões dos entrevistadores, mas com base, começo e fim. “Matou” interesses da rádio que vem “brigando” para que seus repórteres voltem a frequentar os treinos da equipe, não se escondeu, foi claro e objetivo “È meu entendimento que a imprensa não mais deve voltar a frequentar as equipes nestas situações. É momento da equipe, do Treinador e dos jogadores. Tira a liberdade de todos, e uma eventual brincadeira entre jogadores, que é normal em qualquer grupo, vira noticia bombástica e às vezes vira manchete”. Para alguém como nós que ouvíamos entrevistas, muitos anos atrás, com jogadores que antes de responder usavam…”bença pai, bença mãe”, ficamos muito surpresos e felizes. Parabéns, Giuliano.
SUPREMACIA: Com a vitória do Athletico sobre o Penãrol, nosso futebol reafirmou sua supremacia na América do Sul. Além da seleção até aqui invicta nas eliminatórias, Palmeiras e Flamengo na Libertadores, e Red Bull/Bragantino na Sul-americana contra o Athletico, jogarão partidas únicas no Uruguai.
CALENDÁRIO: E a supremacia brasileira nas competições sul-americanas terá um recorde de participações na Libertadores de 2022. Nada menos que nove clubes terão vaga garantida. Além delas outras seis equipes terão vaga na Copa Sul-americana, o que deixará apenas 4 equipes do Brasileirão sem calendário internacional. Destas equipes lembramos que 4 serão rebaixadas à Série B, e assim apenas uma não terá calendário após o Campeonato Brasileiro. Será ano para investimentos das equipes, visando as duas competições da Conmebol, pois as grandes premiações pagas valerão a pena.
MUITO JUSTO: Numa grande partida, Bragança Paulista viu grandes momentos proporcionados por Red Bull/Bragantino e Corinthians e se houvesse um vencedor não haveria justiça. O empate em 2×2 nos mostrou grandes defesas, especialmente de Cleiton. Muito bem o Timão que por vários momentos foi melhor que o adversário, futebol limpo e sem faltas, muita bola rolando e se fez justiça. E a justiça somente veio aos “53” minutos da etapa final, com o Corinthians empatando com Gustavo Mosquito. Em resumo foi um brilhante primeiro tempo e um segundo tempo pouco abaixo, mas também muito bom. Luan Candido fez 1×0 para os locais aos 11 minutos, Hurtado fez 2×0 aos 36 minutos. Renato Augusto aos 44 minutos e Gustavo Mosquito aos “53” minutos deram numero à grande partida e todos na etapa final. Red Bull/Bragantino 2×2 Corinthians teve arbitragem de Flavio Rodrigues de Souza que nesta ocasião teve pouco trabalho, às vezes um pouco “desligado” mas não comprometeu. Preferiu levar a partida sem usar seus cartões até pela disciplina das duas equipes, mas um ou outro amarelo poderiam ter sido aplicados.
SÉRIE C: Foi muito bom o inicio do Ituano na segunda fase da Série C do Brasileiro, pois jogando na Paraíba contra o Botafogo local conseguiu expressivo resultado, vencendo por 1×0 com gol de Italo aos 12 minutos da etapa inicial. Seu grupo ainda tem Paysandu e Criciúma brigando com o Galo Ituano pelo acesso. A partida foi arbitrada por Paulo Henrique de Melo Salmazio, do Mati Grosso do Sul.
SEGUNDONA: No sábado sete equipes garantiram classificação para a fase seguinte da Série B paulista,o Sub 23: União Suzano, Gremio Prudente, Flamengo. Rio Branco, Vocem, Independente e Sãocarlense. No domingo Matonense e Internacional brigaram pela ultima vaga, e a Matonense classificou-se vencendo por 3×0.
QUARTAS: Com os classificados acima, as quartas de final terão os seguintes confrontos: Suzano x Independente, Flamengo x Grêmio Prudente, Matonense x Sãocarlense, e Rio Branco x Vocem.
MACACA RESPIRAVA: Jogando no Moisés Lucarelli contra o Vila Nova a Ponte Preta afastava-se mais da zona de rebaixamento, vencia o seu opositor pela contagem minima, gol marcado por Rafael Santos aos 19 minutos da etapa final. Destaque-se que a Macaca vencia até os “54” minutos, quando a arbitragem marca uma penalidade máxima absurda, e com ela veio o empate, complicando a situação em relação ao Z4. Arbitragem de Adriano Barros Carneiro, do Ceará, árbitro que para marcar a penalidade que marcou, e ainda verificou no VAR confirmando, não tem a minima condição de estar onde está. Lamentável…
“O PRAZER DE FAZER O BEM, É MAIOR DO QUE RECEBÊ-LO”