NA FINAL: O futebol masculino do Brasil fez sua parte em Tóquio e chegou à finalíssima da competição. Depois de um 0x0, até certo ponto enfadonho no tempo normal e na prorrogação, repletos de faltas e cartões amarelos, o Brasil derrotou o México e fará finalíssima contra a Espanha. Com um 4×1 incomum nas cobranças do ponto penal, marcaram para o Brasil, Daniel Alves, Martonelli, Bruno Guimarães e Reinier, e teve um “santo” de nome Santos defendendo a primeira cobrança mexicana. Será a terceira final consecutiva do Brasil no futebol masculino, e poderá ser bicampeão.
A FAVOR: Vasco da Gama e São Paulo fizeram uma partida bastante disputada enquanto existia igualdade numérica de jogadores em campo, e isto até os 31 minutos da etapa inicial quando Léo Jabá, após verificação no VAR foi expulso por falta forte em Reinaldo. Antes disso, aos 14 minutos o Vasco teve chance para marcar, o São Paulo aos 19 minutos viu a trave rebater sua finalização, aos 22 minutos gol de Cano é anulado após verificação no VAR, mas em lance discutível, e aos 32 minutos gol de Rigoni fazendo 1×0. Na segunda etapa logo aos 4 minutos Benitez arrematou de fora da área, a bola desvia em Castan e “mata” o goleiro Vanderlei estabelecendo 2×0 para o Tricolor. Liziero contra, marcou para o Vasco da Gama aos 25 minutos e já decretando o resultado final de São Paulo 2×1 Vasco da Gama, classificando o Tricolor para as Quartas de Final da Copa do Brasil. Teve ainda o Vasco da Gama o zagueiro Castan expulso de campo aos 33 minutos na etapa final, terminando a partida com nove jogadores, Lisca expulso nos acréscimos e muita chiadeira pelo lado vascaino contra Anderson Daronco. Ele para nós teve arbitragem correta, as utilizações ao VAR resultaram em maiores acertos e para nós muita dúvida na anulação do gol de Cano , e para quem muito gritou na semana anterior, desta vez se viu satisfeito com todas as decisões a seu favor. E assim será sempre com a introdução do VAR, pois todos querem levar vantagem nas vitórias e muito reclamar nas derrotas, detonando sua utilização. No Bola Murcha ocorrências de pós jogo.
SERIE B: Aproveitando-se do fator campo o Guarani, no Brinco de Ouro, recebeu e venceu ao Brasil por 2×0 com gols de Bruno Savio aos 44 minutos da etapa inicial cobrando penalidade máxima, e Bidu aos 36 minutos da etapa final, assumindo provisoriamente a quinta posição. Arbitragem de José Mendonça da Silva Junior, do Paraná.
SÉRIE C: Em jogo isolado, o Ituano bateu ao Criciuma na quarta feira no Novelli Junior pela contagem de 3×0, com gols marcados por Jinénez aos 7 minutos da etapa inicial e Fernandinho duas vezes aos 35 e 54 minutos da etapa final. Com a vitória o Galo Ituano chegava aos 19 pontos juntamente com o Novorizontino, e ambos com um ponto a menos que o líder Ypiranga. No sábado o Novorizontino voltou a campo, e no Jorge Ismael de Biasi empatou sem gols com o Ituano, com arbitragem de Adriano Barros Carneiro, do Ceará. Ambos seguem empatados na vice liderança da Série C, no Grupo B. Em Ribeirão Preto, no Santa Cruz o Botafogo enfrentou ao Paraná Clube e com arbitragem de Eduardo Aquino Tomaz Valadão, de Goiás e com um gol de Rodrigo Ferreira aos 25 minutos da etapa final venceu aos paranaenses. No domingo pela manhã, finalmente o time nômade paulista, o Oeste, venceu uma partida no Brasileiro. A vitima foi o Figueirense que também não vai bem das pernas e perdeu por 2×1. Gols do Oeste de Luisinho aos 20 minutos da etapa inicial e Deivid ais 10 minutos do tempo final. Para os visitantes Bruno Paraiba marcou aos “46” minutos da etapa final. Arbitragem de Alinor Silva da Paixão, do Ceará.
SERIE D: Jogando no Ninho da Aguia, em Mato Grosso do Sul, a Ferroviária manteve a liderança da Série D, Grupo A6, derrotando ao Aguia Negra por 1×0, gol marcado por Victor Paraíba aos 17 minutos da etapa inicial, em partida arbitrada por Wasley do Couto Ledo, de Roraima. No Distrital Inamar em Diadema o Santo André recebeu o Internacional e com dois gols do veterano Nunes aos “47” minutos da etapa inicial e 17 minutos da etapa final venceu por 2×1. O gol do Internacional foi marcado por Gui Mendes aos 11 minutos da etapa final: Arbitrou Renan Novaes Insabralde, do Mato Grosso do Sul. No Walter Ribeiro em Sorocaba, o São Bento enfrentou a Portuguesa e foi derrotado por 3×2 com arbitragem de Halbert Luis Moraes Baia, do Amazonas. Para a Lusa marcaram Lucas Douglas aos 7 minutos, Michel Augusto aos 24 minutos e Saniel Pereira aos 34 minutos ambos na etapa final.Os gols do São Benro foram de Kadu aos 36 minutos da etapa inicial e Anderson Cavalo aos 18 minutos da etapa final. Com a vitória a Portuguesa reafirma-se na liderança do Grupo A7;
É CAMPEÃO: Mais uma vez Yokohama vê o Brasil vencer no futebol, e desta vez sendo o medalha de ouro na categoria masculino derrotando em jogo de muita dificuldade à forte Espanha, e decidido somente na prorrogação. Perdeu penalidade máxima cobrada por Richarlison, mas com Matheus Cunha abriu fazendo 1×0 aos “46” minutos da etapa inicial, e o empate espanhol veio aos 15 minutos do tempo final com gol de Oyrazabal. Vem a prorrogação e a equipe canarinho consegue o gol da vitória com Malcon aos 2 minutos do segundo tempo, e sagra-se novamente campeão olímpico, aliás bicampeão. Nossos parabéns ao time brasileiro que andava carente de títulos de projeção.
VENCEU: Depois de maus resultados e visitando a zona de rebaixamento, foi o São Paulo ao Paraná, e na Arena da Baixada venceu ao Athletico Paranaense por 2×1, com dois gols de Pablo na verdadeira “lei do ex”, marcando aos 13 e 33 minutos da etapa inicial, o primeiro de penalidade máxima. Aos 27 minutos também da etapa inicial Renato Kayzer fez o gol de honra paranaense. Partida sem transmissão de TV, arbitrada por Jean Pierre Gonçalves Lima, do Rio Grande do Sul.
UM JOGÃO: No Allianz Parque um jogão de bola entre o líder Palmeiras e o ascendente Fortaleza que propiciaram, pelo menos para nós, e especialmente na primeira etapa senão o melhor, um dos melhores jogos até aqui do Brasileirão. Buscando incessantemente os ataques Verdão e Leão da Pici se superaram na etapa inicial com o futebol que todos gostam de ver. O Palmeiras fez 1×0 com gol contra de Titi aos 11 minutos, o Fortaleza não se intimidou, foi o ataque e aos 17 minutos já empatava com Marcelo Benevenuto. Seguiu bem o Fortaleza e aos 24 minutos já fazia 2×1 com Robson numa falha incomum de Weverton. Os ataques se dividiam, mas foi o Palmeiras quem encontrou o gol de empate com Willian aos 33 minutos. Um 2×2 de muita justiça para as duas equipes que repetimos, procuraram o gol durante toda etapa inicial. Já na segunda etapa caiu ligeiramente o ritmo do jogo, o Fortaleza até esteve melhor nos minutos iniciais, voltou a melhorar o Palmeiras mas as duas defesas predominavam. E assim foi até o e 45 minutos finais e com ambas reduzidas a 10 jogadores cada devido a expulsões: Felipe aos 24 minutos e Vitor Luiz aos 45 minutos, ambos na fase final. Cinco minutos são determinados para acréscimos, o Fortaleza agora com igualdade de jogadores vai para cima do Verdão e, meritosamente, aos “49” minutos faz 3×2 com Igor Torres. Um grande jogo, um resultado até certo ponto justo se bem que pelo que fizeram na partida um empate premiaria as duas equipes. Respeitando as alterações feitas por Abel Ferreira, mas entendemos ter sido infeliz quando, após ter um jogador a mais substituiu Gustavo Scarpa e Raphael Veiga, colocando os atacantes Gabriel Veron, Dudu, Luiz Adriano e Deyverson na busca pela vitória, porém sem os dois armadores sacados, não tinha quam fizesse a bola chegar aos dianteiros. Uma unica oportunidade aos 39 minutos com Luiz Adriando tocando de dentro da área de meta para uma defesa portentosa do goleiro cearense. Arbitragem de Wilton Pereira Sampaio ao seu melhor estilo, acertando nas situações disciplinares de cartões amarelos e vermelhos, mas sempre após “prensa” dos jogadores. Não teve erros técnicos e diretamente não interferiu no resultado.
COM VAR: Santos e Corinthians jogaram na Vila Belmiro, não assistimos completamente a partida e pelo que vimos foi um primeiro tempo pouco melhor do Santos e alguns contra ataques do Timão que fizeram o goleiro João Paulo trabalhar mais que Cassio. Vimos o Corinthians melhor na etapa final, teve duas ações, corretas, com participação do VAR, uma anulando gol por impedimento e outra anulando marcação de penalidade máxima definida em campo pela arbitragem. Um resultado que não serviu para nenhum dos dois, porém melhor para o Timão que atuava fora de casa. Arbitragem de Flavio Rodrigues de Souza, hoje bastante ajudado pelo VAR.
VALEU BRASIL: Nossas colunas, basicamente, tratam das coisas do futebol, mas neste momento faz-se necessário reverenciar aos nossos atletas, de todas as modalidades, pelas conquistas alcançadas. Só o fato de ter sido a maior e melhor participação de nosso país nos Jogos Olímpicos do Japão já nos mostra a garra e a determinação de amadores em defesa da partida. Nesses momentos que se conhecem ou reafirmam-se as características de verdadeiros lutadores, com raras exceções profissionais, sem incentivos, e “no peito e na raça” do atleta brasileiro. É tempo de mudanças, Parabéns Brasil.
“NÃO PRECISAMOS DE MUITOS AMIGOS, PRECISAMOS É DE BONS AMIGOS…”